sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Conversas sobre violência obstétrica - informação gratuita e com sorteio de produtos!

Estamos participando dos 16 dias de ativismo: pelo fim a violência contra a mulher. E temos uma programação ultra especial no dia 05 de dezembro sexta feira. E de graça para vocês!!!

Além de se informarem melhor sobre o que é um parto bom e um ruim, com profissionais super capacitadas você corre o risco de ganhar um body da Let It Baby e dois slings produzidos por Lyza Cristian. Vai perder?

Quando? 05 de dezembro
O quê? Conversas sobre Violência Obstétrica
Onde? UNISUL - Centro de Florianópolis - R: Trajano, 199, ao lado do Bob's.
Horário: 13h às 18h
Contato: violenciaobstetricasc@gmail.com



Programação:

13 horas: Exibição do Filme: Renascimento do Parto
14:45: Roda de conversa Parto Normal X Parto Anormal - Juliany Silva e a mediadora: Maysa Vicente
15:45 - Pausa.
16:00 - Violência Obstétrica e Direitos no Parto - Carolina Horn, Celina Luci Lazzari e Gisele Corrêa
17:00 - Oficina de Plano de Parto - Gabriela Lohn

Profissionais envolvidas:

Carolina Horn - psicóloga formada pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Gestalt Terapeuta (ComUnidade Gestáltica - clínica e escola de psicoterapia). Atua na área clínica com psicoterapia individual com atendimento voltado para crianças, adolescentes, adultos e idosos. Doula certificada pelo GAMA (Grupo de Apoio à Maternidade Ativa), trabalhando com as gestantes e familiares no acompanhamento do pré-parto, parto e pós-parto.

Celina Luci Lazzari - Doula e Educadora Perinatal formada pela Matriusca - Psicóloga, Bacharel em Psicologia e Mestre em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina. Trabalha como Doula e Psicóloga Clínica.


Gabriela Lohn - Doula formada pelo GAMA. Voluntária no Grupo Gestar. Formadora do Mulheres Alfa com Maira Paladino. Leciona cursos para doulas, palestras e cursos de preparação para o parto.

Gisele Corrêa - Bacharel e licenciada em história, atua como professora da rede particular, ativista pelo direito das mulheres.

Juliany Silva - Formada em ginecologia, pela maternidade Carmela Dutra, em 2007. Ativista pela humanização do parto e nascimento.

Mariana da Costa Andrade - doula, educadora perinatal, estudante de Psicologia e ativista pelos direitos das mulheres.

Maysa Vicente - Doula e Educadora Perinatal pela Matriusca em associação com a Rehuna; Técnica em Enfermagem na Unidade de Pronto Atendimento do Sul da Ilha pela PMF , Voluntária no Gestar - Grupo de Apoio à gestante; Ativista no movimento pela humanização do parto e nascimento.

Apareçam! Todas as pessoas serão muito bem vindas!

Para saber mais:
Let It Baby: www.letitbaby.com.br

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Violência Obstétrica no Recicla Floripa e na Trindade!

Semana passada estivemos juntamente com a Secretaria de Habitação e Saneamento de Florianópolis conversando com homens e mulheres sobre violência obstétrica.

Juliana Souza foi a nossa representante para abordar assuntos como parto respeitoso e violência obstétrica, juntamente com Marina Toledo e Cris da Ros (coordenadora do Grupo Gestar Floripa). Gerusa Santini foi a nossa representante na comunidade da Agronômica- Trindade juntamente com Marina, Cris e Gisele Corrêa (coordenadora da atividade violência obstétrica dentro dos 16 dias de ativismo: pelo fim da violência contra a mulher).

A experiência de troca de informações foi o mais marcante nessas duas atividades. O público participante é bem diferente do habitual em nosso ativismo. É um público riquíssimo em vivências referentes ao parto natural, parto em casa (embora muitas vezes desassistido), amamentação em livre demanda, até cama compartilhada (muitas vezes por viverem em casas com poucos cômodos).

Essa troca nos leva a uma reflexão mais profunda sobre as bandeiras que defendemos tanto no nosso dia a dia. Para muitas pessoas da população esses hábitos esquisitos de parir e amamentar é uma prática muito tranquila para outras tantas. Não estamos sozinhas. Valorizar essas experiências dessas pessoas é para nós muito importante!

Vamos ver o que nos aguarda essa semana?

sábado, 22 de novembro de 2014

Lei Federal nº 8.080, 19 de setembro de 1990 e o que ela tem haver com a violência obstétrica.

imagem


O combate legal (entendido como legislação) a violência obstétrica é muito difícil, pois não temos uma lei específica que tipifique o que é violência obstétrica. Com isso temos que averiguar onde em nossa legislação onde está escrito que estamos sendo limitadas aos nossos direitos como cidadãs a um parto digno.

A violência obstétrica está relacionada com a não informação, não autorização e não ciência da mulher em relação aos procedimentos invasivos realizados em seu corpo durante o trabalho de parto, parto e pós parto.

Por exemplo, você sabe porque é necessário o exame de toque? Para verificar a espessura do colo de útero e se você está em trabalho de parto e quantos centímetros de dilatação. Então para que, querida mulher, precisam fazer exame de toque quando você está grávida? Pra que fazer exame de toque a cada uma hora, ou menos, durante seu trabalho de parto? Alguém te explicou bem direitinho porque precisava realizar esse procedimento?

Se não aí está algo ilegal que fizeram no seu corpo, você não teve informação, não sabia nada de nada e foram te dando dedada. Você curte? Acho que não, né?

E te xingar? Fazer piada de você e da sua situação? Hein? São atos além de desumanos, ilegais!!!!

Baseada só nesses exemplos e todos os outros em que você não sabe pra que serve, tem a lei 8.080/1990, que nos protege (ou deveria proteger se fosse seguida) e que deve ser perseguida para sua ampla validade!


Capítulo I, art. 5º traz como objetivos Sistema Único de Saúde SUS: I - a identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde; II - a formulação de política de saúde destinada a promover, nos campos econômico e social, a observância do disposto no § 1º do art. 2º desta lei e III - a assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas.

Capítulo II, art. 7º, que trata dos princípios e diretrizes; dentre os quais a: III - preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral; IV - igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie; V - direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde; VI - divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e a sua utilização pelo usuário;

Se informe! Denuncie!

Lei do Acompanhante - É lei, não é favor - conheça seus direitos!

Link imagem.
Quando a mulher entra em trabalho de parto e vai até o hospital/maternidade/clinica tem o DIREITO de ter acompanhante, tanto nas públicas quanto nas particulares. É completamente irregular cobrar pela presença do acompanhante ou negar esse direito a mulher. O acompanhante pode ser qualquer pessoa a escolha da mulher, portanto que seja maior de idade e pleno de suas capacidades mentais. A lei do acompanhante já fazia parte da nossa constituição em 1990, lei 8.080, porém foi regulamentada em 2005. Abaixo a lei na íntegra. Se você mulher foi impedida de ter um acompanhante. DENUNCIE. É violência! E violência deve ser denunciada!


Mensagem de veto
Altera a Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, para garantir às parturientes o direito à presença de acompanhante durante o trabalho de parto, parto e pós-parto imediato, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS.
        O VICE–PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no exercício do cargo de PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
        Art. 1o O Título II "Do Sistema Único de Saúde" da Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, passa a vigorar acrescido do seguinte Capítulo VII "Do Subsistema de Acompanhamento durante o trabalho de parto, parto e pós-parto imediato", e dos arts. 19-J e 19-L:
DO SUBSISTEMA DE ACOMPANHAMENTO DURANTE O
TRABALHO DE PARTO, PARTO E PÓS-PARTO IMEDIATO

Art. 19-J. Os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde - SUS, da rede própria ou conveniada, ficam obrigados a permitir a presença, junto à parturiente, de 1 (um) acompanhante durante todo o período de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato.
§ 1o O acompanhante de que trata o caput deste artigo será indicado pela parturiente.
§ 2o As ações destinadas a viabilizar o pleno exercício dos direitos de que trata este artigo constarão do regulamento da lei, a ser elaborado pelo órgão competente do Poder Executivo.
Art. 19-L. (VETADO)"
        Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
        Brasília, 7 de abril de 2005; 184o da Independência e 117o da República.


JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA
Luiz Paulo Teles Ferreira Barreto
Humberto Sérgio Costa Lima

Confira o link da lei aqui

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Discussão sobre a Violência Obstétrica em Chapecó



O Centro de Referência em Direitos Humanos - UFFS realiza Seminário sobre violência de gênero na Mesorregião da Fronteira Sul



Dentre diversos debates e palestras, haverá uma roda de conversa sobre violência obstétrica e a busca de estratégias para promover o empoderamento das mulheres.


Abaixo mais informações do evento: 


Data: 02/12/2014 – terça-feira
Hora: 8h30min às 12h das 13h30 min as 18h30 min
Local: UNOCHAPECÓAuditório – Bloco R 3 – Rua Senador Atílio Fontana, nº 591 E B: Efapi -Chapecó (SC).
Público: profissionais de saúde, assistência social, direito, representações de movimentos sociais, organizações e instituições, professores, estudantes, conselheiros municipais de direitos, sindicatos e demais interessados.
Inscrições prévias: Via e-mail: inscricaoseminariogenero@gmail.com com indicação de uma oficina de trabalho e de uma roda de conversa de interesse (ver programação).
Período de Inscrições: 13/11 a 23/11/2014
Valor: Sem Custos
Certificado: 8 horas pelo CRDH –UFFS
Vagas Limitadas

PROGRAMAÇÃO:
8 h 30 min – Abertura – Professor Antonio Andrioli -Vice-reitor da UFFS e professora Izabella Barison Matos –coordenadora do CRDH/UFFS.

9 h às 12h: Palestra-debate: VIOLÊNCIA DE GÊNERO CONTRA MULHERES: ROTAS CRITICAS E ESTRATÉGIAS PARA ENFRENTAR AS VIOLÊNCIAS.
Palestrante: Profª Drª Stela Nazareth Meneghel (Médica epidemiologista da UFRGS – pesquisadora do tema)
Coordenação: Profª Drª Izabella Barison Matos (coordenadora do CRDH/UFFS)

12h às 13h30min: Intervalo para almoço

13h30min às 15h30min – OFICINAS TEMÁTICAS SIMULTÂNEAS

Oficina 1 – Sexo, gênero, direitos sexuais e reprodutivos –
Ementa: Oficina de confecção de bonecos sexuados que tem como objetivo instrumentalizar profissionais de todas as áreas para trabalhar com temas: sexo e adolescência, abuso sexual, diversidade sexual, intolerância racial, preconceitos, discriminação, significados masculino/feminino, LGBTT.
Mediadores: Fabiano Barnart (sanitarista-militante do Nuances PoA), Célio Golin – educador físico – militante do Nuances – UNISC/UFRGS – e Izabella Barison Matos (CRDH/UFFS). A concepção desta proposta de oficina é de Rosylaine Moura (professora da UNISC e aluna do PPGEnf/UFRGS).

Oficina 2 Violência de Gênero: desafios interinstitucionais para o fortalecimento da rede
Ementa: Estrategiando interinstitucionalmente o enfrentamento: educação, saúde, assistência social, sistema judiciário, mercado de trabalho – como trabalhar com o Protocolo de Atendimento a Mulheres Vítimas de Violência Sexual articulando a rede existente e a criação de condições de enfrentamento.
Mediadores: Silvana Winckler (advogadaUnochapecó e CRDH), Altamir Dutra (Unochapecó) e Denise Zocche (enfermeira – UDESC).

Oficina 3 Violência, Gênero, Alcoolismo e outras drogas
Ementa: Consumo social de álcool e alcoolismo: um debate necessário. Aspectos comportamentais, sociais, econômicos e de saúde implicados no alcoolismo. Alcoolismo e violência doméstica e familiar contra mulheres: alternativas de enfrentamento.
Mediadores: Myriam Aldana (UNOCHAPECÓ), Clarete Trzcinski (assistente social – Unochapecó) e convidados.

Oficina 4 Oficina de máscaras – instrumentalizando profissionais no enfrentamento em situações de violência
Ementa: Instrumentalização e definição de estratégias de enfrentamento da violência de gênero.
Mediadores: Profª Stela Nazareth Meneghel (Médica epidemiologista da UFRGS) e Rosangela Huning (Assistente social/PMC/CRDH).
Das 15h30min às 16h: Roda de apresentação dos produtos das oficinas com breve relato.
16 h às 16h 30min Intervalo – lanche
16:30 às 18 h 30 mim – RODAS DE CONVERSA SIMULTÂNEAS

Roda de Conversa 1 – Aborto Seguro
Ementa: Direito ao aborto no Brasil. Aborto inseguro. Aborto legal. Norma Técnica do Ministério da Saúde sobre Prevenção e Tratamento dos Agravos Resultantes da Violência Sexual contra Mulheres e Adolescentes. Norma do Ministério da Saúde sobre Atenção Humanizada ao Abortamento. Formação universitária e a problemática do aborto: invisibilidade e implicações.
Mediadores: Professoras Myriam Aldana, Silvana Winckler (Grupo Fogueira – Unochapeco) e Noeli Gemelli Reali (pedagoa – UFFS).

Roda de conversa 2 – Violência obstétrica e estratégias para promover o empoderamento das mulheres
Ementa: Realidade da violência obstétrica e seu enfrentamento: apropriação do corpo e dos processos reprodutivos das mulheres pelos profissionais de saúde (tratamento desumanizado, abuso da medicalização e patologização dos processos naturais), que causa perda de autonomia e capacidade da mulher decider livremente sobre seu corpo e sexualidade. Elencando estratégias para promover o empoderamento das mulheres.
Mediadores: Professora Joice Moreira Schmalfuss (UFFS), Ziglinde Ribeiro de Mello (Enfermeira obstétrica e doula) e Deisemara Turatti Langoski (CRDH/UFFS).

Roda de Conversa 3 – Saúde da população LGBTT
Ementa: Discutir a respeito da população LGBTT problematizando questões relacionadas aos principais agravos e estratégias para combater o preconceito e a discriminação, compartilhar experiências entre os trabalhadores de saúde e os militantes do movimento social Nuances – grupo pela livre expressão sexual. Serão abordados: gênero, sexualidade, orientação sexual e identidade sexual; violência, discriminação e saúde LGBTT; estratégias de acolhimento, cuidado e atenção à saúde.
Mediadores: Fabiano Barnart (sanitarista-militante do Nuances) e Célio Golin (educador físico – militante do Nuances)
Entidade Promotora: CENTRO DE REFERÊNCIA EM DIREITOS HUMANOS – CRDH – UFFS
Entidades/Instituições Parceiras:
Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó)
Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)
Conselho Municipal dos Direitos das Mulheres (CMDM)

Você sabe?


quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Violência Obstétrica nos 16 dias de ativismo: pelo fim a violência contra a mulher!




Quinta feira, dia 20 de novembro inicia em Florianópolis, os 16 dias de ativismo: pelo fim da violência contra a mulher.

Com uma parceria firmada por Gisele Corrêa e Mariana Andrade com a Secretaria de Habitação e Saneamento da Prefeitura de Florianópolis, o assunto violência obstétrica será levado a um público diferenciado. A adesão de profissionais nessa causa foi fundamental para que essa parceria fosse um sucesso! Confira abaixo a nossa programação nas comunidades:

20/11/14 (quinta feira)
Localidade:Alto da Caiera
Endereço: Servidão da Felicidade – Recicla Floripa (no galpão do centro de reciclagem
Horário: 15:30 horas
Profissional: Juliana SouzaFormada em Educação Física pela UFSC 2011. Professora de Hatha Yoga e Pilates. Doula pelo GAMA em 2014

20/11/14 (quinta feira)
Localidade: Penitenciária (Agronômica)
Endereço:Igreja Católica Nossa Senhora Aparecida
Horário:19:30  horas
Profissional: Gerusa Santini. Fisioterapeuta. Doula e educadora perinatal certificada pela Matriusca Bem estar das mulheres em todos os ciclos de vida; Voluntária no Gestar - Grupo de Apoio à gestante; Ativista no movimento pela humanização do parto e nascimento.

25/11/14 (terça feira)
Localidade:Serrinha
Endereço: Casa São Jose - Marcus Aurélio Homem, 366 - Horário: 19:30  horas
Profissional: Celina Lazzari - Doula e Educadora Perinatal formada pela Matriusca - Psicóloga e Bacharel em Psicologia formada na Universidade Federal de Santa Catarina. Mestre em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina. Trabalha como Doula e Psicóloga Clínica. 
Camila Lazzari Trentini - bacharel em direito e ativista pela humanização do parto e nascimento.

27/11 (quinta feira)
Localidade: Morro do 25 (centro de Floripa)
Endereço: Salão da Igreja
Horário: 19:00  horas
Profissional: Karine Kerr - ativista pelo direito das mulheres.

01/12 (segunda feira) 
Localidade:Queimada e Jagatá
Endereço: Igreja São Sebastião
Horário: 19:00  horas
Profissional: Marina Toledo - doula e educadora perinatal formada pela Matriusca - Bem estar das mulheres em todos os ciclos de vida; Voluntária no Gestar - Grupo de Apoio à gestante; Ativista no movimento pela humanização do parto e nascimento.Voluntária no Grupo Mulheres no Alpha. Ativista no movimento pela humanização do parto e nascimento. Realiza pintura artística na barriga da gestante.

 02/12 (terça feira)
Localidade: Monte Serrat (centro, atrás da escola Técnica)
Endereço: Centro Cultural Escrava Anastácia
Horário: 19:30  horas
Profissional: Maysa VicenteDoula e Educadora Perinatal pela Matriusca em associação com a Rehuna; Técnica em Enfermagem na Unidade de Pronto Atendimento do Sul da Ilha pela PMF , Voluntária no Gestar - Grupo de Apoio à gestante; Ativista no movimento pela humanização do parto e nascimento.

Maiores informações no FB da Coordenadoria da Mulher nesse link  aqui

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Abaixo assinado - Vamos tornar lei o que inibe a violência obstétrica?

Existe um projeto de lei, na Assembléia Legislativa de Santa Catarina, que visa diminuir a prática da violência obstétrica nas instituições de saúde: hospitais, clínicas e maternidades!

Precisamos que essa lei seja aprovada logo. Para isso criamos um abaixo assinado virtual. Vamos nessa?


https://secure.avaaz.org/po/petition/Assembleia_Legislativa_de_Santa_Catarina_A_aprovacao_PL048292013/?tqSfjeb


A íntegra da PL./0482.9/2013 você encontra clicando aqui


A nossa luta para combater a violência obstétrica só vai parar quando essa prática for erradicada em todos os lugares do nosso estado!

16 dias de ativismo: Pelo Fim da violência contra a mulher!

Os 16 dias de ativismo: pelo fim da violência contra a mulher é um evento internacional. Aqui em Florianópolis, essa ação ocorre desde 2009 e é coordenado pela Coordenadoria de Políticas Públicas para Mulheres da prefeitura Municipal de Florianópolis.

Com o intuito de tornar o tema: violência obstétrica acessível a toda população Mariana Andrade (confecciona slings, atua como doula e estudante de psicologia) correu atrás dessa oportunidade e temos um resultado maravilhoso.

Além de termos um dia especial para conversar sobre a violência obstétrica teremos também - graças a uma parceria com a Secretaria de Habitação e Saneamento - a inserção desse tema em  nove comunidades de Florianópolis, como o Morro do Céu, Morro do 25, Serrinha, Caiera, entre outras.

Estamos pisando fundo para que nossa divulgação fique pronta o mais rápido possível, já colocamos de antemão nossa programação.

5 de dez: Conversas sobre Violência Obstétrica
Responsável: Grupo Violência Obstétrica
Local: UNISUL - Centro de Florianópolis - R: Trajano, 199, ao lado do Bob's.
Horário: 13h às 18h
Contato: Gisele - 96813195

A programação:
13 horas: Exibição do Filme: Renascimento do Parto
14:45: Roda de conversa Parto Normal X Parto Anormal - Juliany Silva e as mediadoras: Cristiane da Ros, Maysa Gonçalves Gil Vicente
15:45 - Pausa.
16:00 - Violência Obstétrica e Direitos no Parto - Carolina Horn, Celina Luci Lazzari e Gisele Corrêa
17:00 - Oficina de Plano de Parto - Gabriela Lohn


Logo mais detalhes sobre o evento!!!!!

Ação para o Ministério Público de Santa Catarina - denunciar a Violência Obstétrica.

No dia 11 de abril de 2014, fizemos em Florianópolis o Ato Somos Todxs Adelir - Ato Contra Violência Obstétrica no Ministério Público de Santa Catarina. Leia até o final e se encha de esperança!

Ações realizadas por nós para esse ato:
- Elaboração de um documento, confeccionado por Gisele Corrêa e Mariana Mescolotto, com denúncias sobre Violência Obstétrica em duas maternidades aqui da Grande Florianópolis. Lembramos que não são apenas nas duas entidades que a Violência Obstétrica ocorre, porém, chamam muito atenção por uma realizar episiotomia como rotina e protocolo e outra pelo alto número de cesáreas.
O documento foi entregue em mãos para a promotora do Ministério Público, assinado pelos presentes e protocolado também na Defensoria Pública.
- Confecção de cartazes.
- Elaboração e confecção de panfletos sobre Violência Obstétrica.
- Contato com as mídias da Grande Florianópolis.

Resultados:
-O Ministério Público de Santa Catarina se comprometeu em ser parceiro em investigar denuncias de violência obstétrica. Para isso é necessário que a denuncias chegue até eles.
- Fomos pauta no programa UFSC Cidade, da TV UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina). Acesse o link: http://www.youtube.com/watch?v=s6nloEWcDnw
O Ministério Publico de Santa Catarina instaurou procedimento preparatório para apurar possíveis ocorrências de violência obstétrica nos hospitais públicos e privados de Santa Catarina! Estamos nesse momento terminando o texto para entregar juntamente com 18 denúncias de várias regiões do estado de Santa Catarina.

Se você tem interesse em denunciar, entre em contato!

VOCÊ SABE O QUE É VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA?

Se você durante seu trabalho de parto foi proibida de ter acompanhante.
Se você ouviu da equipe que lhe atendia na maternidade/hospital/clínica frases como: “pra fazer não gritou”, “cala a boca senão te furo toda”, “que mulher mais escandalosa”, ou qualquer frase e palavra ofensiva;
Se te fizeram muitos exames de toque e por pessoas diferentes;
Se você sentindo sede ou fome foi impedida de se alimentar e se hidratar;
Se você foi imobilizada durante o trabalho de parto e parto;
Se não foi em nenhum momento oferecido a você alguma alternativa para aliviar a sensação da contração (dor) como: caminhar, bola suíça, massagem, água quente, cavalinho ou outra forma natural.
Se você solicitou analgesia e essa foi negada.
Se você não foi orientada, não lhe explicaram qual procedimento estavam realizando e não pediram sua autorização.
Se usaram em você soro (ocitcina) sem sua autorização e sem esclarecimento sobre a real necessidade de aplicação do mesmo;
Se durante o parto “subiram” na sua barriga e forçaram na para “ajudar” o bebê sair.
Se durante o parto cortaram seu períneo (vagina) procedimento chamado de episiotomia.
Se disseram que você não era capaz de parir uma criança: por ter o quadril estreito, por ter baixa estatura, por ter tido uma cesárea anterior, pelo bebê ter o cordão enrolado no pescoço, pelo bebê estar sentado, bebê muito grande, por não dilatar, por ter pouco liquido amniótico, pelo mecônio, etc e te fizeram uma cesariana sem lhe informar os riscos dessa cirurgia.
Se te impediram ou demoraram para que você tivesse contato com seu bebê ou de amamentar.

VOCÊ SOFREU VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA.

Pode ser desde a recepção da instituição, segurança, serviço de limpeza, técnicos e técnicas em enfermagem, enfermeiros/as e médicos/as ou qualquer outra pessoa vinculada a Instituição. Se essas ou outras atitudes te façam ou fizeram você se sentir desconfortável, insegura, com medo, humilhada, constrangida  se configura em violência obstétrica.  Não silencie. Denuncie. Escreva seu relato e entre em contato com:  Ministério Público de Santa Catarina – contato: capital33pj@mpsc.mp.br Endereço: Rua Pedro Ivo, 231 – Centro Prédio: Ed. Campos Salles
CEP: 88.010-070 com a promotora Sonia Maria Demeda Groisman Piardi, telefone: (48) 3330-2123. Ou entre em contato pelo site: violenciaobstetricasc.blogspot.com.br ou pelo e-mail: violenciaobstetricasc@gmail.com

Atenção: o conteúdo desse texto é exclusivo deste blog, para sua reprodução favor, solicitar autorização.